Tens, às vezes, o fogo soberano
Do amor: encerras na cadência, acesa
Em requebros e encantos de impureza,
Todo o feitiço do pecado humano.
Mas, sobre essa volúpia, erra a tristeza
Dos desertos, das matas e do oceano:
Bárbara poracé, banzo africano,
E soluços de trova portuguesa.
És samba e jongo, xiba e fado, cujos
Acordes são desejos e orfandades
De selvagens, cativos e marujos:
E em nostalgias e paixões consistes,
Lasciva dor, beijo de três saudades,
Flor amorosa de três raças tristes.
Olavo Bilac
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 cifras alheias:
ualll... kk
gostii..
bjusss
ual ! [2]
gostei Mayane!!
e thanks por mais uma visita lá no meu Blog, saiba que és sempre muito bem vinda, eu fico MEGA feliz com as suas visitas *--*
beijo.
Adorei o titulo do seu blog :)
Te seguindo *--*
Postar um comentário